Segundo tradições antigas do Oriente e revelações privadas, São Joaquim e Santa Ana não tinham
filhos e já estavam numa idade avançada. Isso lhes causava um pesar muito grande
porque, entre os judeus, era uma vergonha não ter filhos, pois então não se podia ser antepassado
do Messias, a glória do judeu.
Apesar disso, o santo casal sempre pediu a Deus para ter um filho. Quando veio, era Nossa Senhora!
Se São Joaquim e Santa Ana raciocinassem como algumas pessoas: “Ah, eu estou pedindo
uma criança há cinco anos! Rezo todo dia meio minuto e não sou atendido! Já desanimei…” –
quanto menos a pessoa reza, mais depressa quer ser atendida – poderiam não ter sido os pais da
Santíssima Virgem, e a Mãe do Salvador nasceria de outro casal.
Assim se passa com as graças que nós pedimos: devemos rogar muito. Afinal, quando Deus
concede, Ele atende exuberante e esplendidamente, pelos rogos de Maria.
(Extraído de conferência de 31/1/1976)