A propósito de alguns pensamentos de Santo Inácio de Loyola relacionados com a obediência, Dr. Plinio tece substanciosos comentários a este tema que marca profundamente a diferença entre o revolucionário e o contrarrevolucionário.
Como todos sabem, Santo Inácio de Loyola concebeu a Ordem Religiosa que ele fundou, à maneira de um exército; por isso, deu-lhe o nome de Companhia de Jesus. Companhia naquele tempo queria dizer batalhão, regimento ou exército. Era, portanto, Exército de Jesus. E para que os sacerdotes da Companhia de Jesus tivessem toda a eficácia na sua luta contra os restos do Renascimento e a explosão protestante, ele quis que fossem marcados com todas as notas do espírito militar, entre as quais um eminente espírito de obediência.
A condição militar supõe a obediência, e um exército sem obediência é um exército aniquilado. De maneira que faz parte da honra militar a disciplina. Portanto, uma das notas de esplendor da condição militar, aos olhos de todo mundo, é a compenetração e a varonilidade com que o militar obedece.
Para o revolucionário a obediência é uma vergonha
Falo de compenetração e varonilidade e já temos aqui um dos pontos de atrito entre o espírito da Revolução e o da Contra-Revolução. De acordo com o espírito revolucionário, obedecer é uma vergonha, mandar também não é uma beleza. O bonito é não obedecer nem mandar, mas ser igual a todo mundo. Isto porque o revolucionário procede da ideia de que todo homem é inteiramente capaz de conhecer todas as verdades de que seu espírito precisa para se orientar; e de governar as suas paixões desordenadas, de maneira a praticar o bem e evitar o mal. Em consequência, todos os homens são perfeitamente iguais. Não há nenhuma razão para um homem dar conselho ou uma ordem a outro, nem sofrer a vigilância, a fiscalização de outro. Portanto, não há motivo para haver disciplina.
Então, o revolucionário interpreta a obediência como uma atitude de alma vergonhosa do indivíduo indolente e mole, que tem preguiça de escolher o seu próprio caminho, de encontrar as verdades necessárias para se orientar na vida. É, então, por moleza que um homem defere essa atribuição a outros e se deixa guiar.
Seria mais ou menos como um indivíduo que, por preguiça de abrir os olhos e olhar em torno de si, os fecha, dá a mão para um outro e diz: “Guie-me, porque ao menos assim eu vou babando pelo caminho.” Se um homem tem olhos e meios de caminhar, ele vai se conduzir por si.
Então, para o espírito revolucionário a obediência é uma vergonha.
Para o contrarrevolucionário é um ato de bom senso, de fidelidade e de força
O militar considera o contrário. Ele sabe que a unidade de ação só pode resultar de uma unidade de mando; e para que uma grande ação de conjunto se desenvolva é preciso uma grande capacidade. Ora, os homens não têm a mesma capacidade, e um exército bem constituído deve destilar os seus valores. De maneira que os de mais altas qualidades cheguem à cúpula e sejam capazes de encontrar e de indicar o caminho para aqueles que estão numa categoria intermediária; e estes por sua vez orientem os menos graduados. Dessa forma, no topo da hierarquia militar há aqueles que são mais competentes, ou se presume que o sejam, pelos estudos que fizeram. Nos países que realizam operações militares, existe uma hierarquia de competências, de idades, de experiência, que vai distribuindo os conhecimentos e a capacidade de impulso da cúpula, sucessivamente, aos vários graus da escala militar até a base. E com isso se forma a ordenação de um exército.
Conforme essa interpretação, a obediência é uma virtude. Ela é antes de tudo um grande ato de lucidez pelo qual uma pessoa reconhece que pode não ter tanta capacidade quanto uma outra; e algo que mais comprova ser cretino um indivíduo, se este imagina que ninguém possa ser mais capaz do que ele. Porque isto indica que ele não vê dois dedos diante do nariz; é incapaz de olhar para cima. Ora, a mais nobre das posições da cabeça do homem é olhar para cima.
É um ato de bom senso, de lucidez, reconhecer que outros, por serem mais inteligentes, terem mais competência ou mais experiência, são mais capazes do que nós para encontrar o caminho.
Fazer o que o outro quer é um ato de ascese. Porque somos sempre tendentes a conceder demais para nós mesmos, a arranjarmos pequenos confortos, pequenas regalias, pequenas exceções, pequenos prazos, pequenas traições por onde não cumprimos o nosso dever. E cumprir a vontade de um outro é muitas vezes dolorido, porque temos a impressão de que uma coisa é de um jeito, e o outro nos diz que é de um jeito diferente. Dolorido porque renunciamos a uma porção de vantagens pessoais para fazer o que o outro está mandando. Então, é preciso ter varonilidade, decisão, capacidade de enfrentar o sofrimento, a dor, de fazer o que deve ser feito; isto caracteriza o verdadeiro espírito militar.
Exatamente ao contrário do que pensa a Revolução, para a Contra-Revolução a obediência é um ato de bom senso, de fidelidade e de força. Portanto é uma honra.
Nosso Senhor Jesus Cristo, paradigma da virtude da obediência
Entre as Ordens Religiosas, aquela que, por sua analogia com o espírito militar, mais ensina a grande virtude da obediência é a Companhia de Jesus. Virtude essa cujo paradigma foi Nosso Senhor Jesus Cristo, a respeito do Qual diz a Escritura: “Ele se fez obediente até a morte, e morte de cruz”(1). É belo vermos como Ele não se deixou vergar por nenhum poder da Terra, falou com a cabeça erguida e com divina e vigorosa altaneria contra todos os grandes da sinagoga e os grandes que representavam o Império Romano em Israel. É pulcro contemplar Jesus falando Àquele que era verdadeiramente superior a Ele, o Padre Eterno, nas orações que fazia.
A meu ver — naturalmente é uma impressão pessoal —, os mais belos trechos do Evangelho são as orações de Nosso Senhor Jesus Cristo, quando Ele se dirige ao Padre Eterno. Sendo a Segunda Pessoa da Santíssima Trindade, perfeitissimamente igual ao Padre Eterno — inferior, é verdade, na sua natureza humana —, Ele se dirige a Deus Pai com um respeito, um afeto, uma submissão, uma naturalidade, uma união, que, segundo me parece, constituem as páginas mais sublimes do Evangelho. O que não é dizer pouco, porque no Evangelho tudo é sublimíssimo; o Evangelho é uma concatenação de sublimidades, umas depois das outras. Tais orações mostram Nosso Senhor Jesus Cristo obedecendo, no ato de prestar a reverência à autoridade devida.
Ninguém poderá jamais exprimir o que foi o modo pelo qual Nosso Senhor obedeceu a Nossa Senhora e a São José. Não se tem ideia do respeito, da exatidão, da prontidão com que Ele fazia esses atos de obediência. Tocamos aqui em mistérios divinos da Alma de Nosso Senhor Jesus Cristo, e percebemos a fímbria de uma obediência transcendente, glorificando e santificando todas as obediências que depois d’Ele se prestariam, ao longo dos séculos, a todas as autoridades legítimas das quais o Redentor era a mais alta expressão e ao mesmo tempo o fundamento.
Obedecer sempre, exceto se a ordem colidir com a Doutrina Católica
Na obediência há uma coisa particularmente dura. Em princípio, aquele que obedece pratica o ato de obediência porque reconhece em quem manda maior inteligência e capacidade; paradoxalmente, o resultado desse princípio é obedecer a quem tem menos inteligência e menos capacidade. Porque nesta Terra nem sempre a relação se faz de maneira que os mais inteligentes, os mais capazes, nem mesmo os melhores subam mais. Embora seja o normal, nem sempre isso ocorre.
Mas, em atenção ao princípio de que o homem não deve discutir os seus superiores, a não ser quando se trata de uma colisão contra a Doutrina Católica e a Lei de Deus — neste caso é preciso não obedecer, porque a Doutrina Católica e a Lei de Deus estão acima de tudo —, ele precisa submeter-se e obedecer, mesmo vendo que aquele que manda é menos, sabe menos. Porque se cada um começar a discutir o superior, tudo se desagrega. Ao menos atendendo ao superior, ainda que menos capaz, uma obra comum se realiza.
É uma espécie de requinte, uma sublimidade da obediência. E até lá, em inúmeros episódios, os jesuítas da época áurea manifestaram o seu espírito de obediência.
Maravilhoso fato ocorrido com Santa Teresa de Ávila
Compreende-se assim que membros de nosso Movimento, especialmente filhos da obediência — a expressão é de Santa Teresa de Jesus, que era filha da obediência —, gostem de um trecho de Santo Inácio de Loyola que passarei a comentar. São as normas que ele deixou para um jesuíta e que estão no testamento do Santo.
Desde que um jesuíta entra na Ordem, seu primeiro cuidado será abandonar-se plenamente ao governo de seu superior.
Quer dizer, não discutir, não analisar, seguir inteiramente o que o superior mandar. O superior é uma necessidade; pela ordem natural das coisas ele ali está representando Deus. A única coisa aonde a obediência não chega é aceitar a heterodoxia ou o mal.
Segundo: se um jesuíta caísse nas mãos de um superior que dominasse seu juízo, seria desejável que ele estivesse inteiramente disposto a isso.
Quer dizer, se um jesuíta estiver nas mãos de um superior menos competente, o qual lhe fizesse pensar uma determinada coisa, ele deve obedecer.
Conhecemos esse fato maravilhoso, na vida de Santa Teresa de Jesus: inverno rigoroso, nada se planta; sua superiora lhe diz: “Irmã Teresa, vá ao jardim e plante esses aspargos de cabeça para baixo.”
Era uma asnice, mas não um pecado. Tratava-se de uma ação de si indiferente. Ela vai ao jardim e planta os aspargos de modo errado, e no prazo adequado, apesar do inverno, os aspargos vicejam maravilhosamente. A bênção de Deus tinha caído sobre a obediência. E houve um milagre para provar quanto Deus gosta daqueles que sacrificam sua opinião ao modo de pensar dos superiores.
É o oposto do durão que tem quinze objeções e, depois de vencidas essas objeções, vem com mais três ou quatro ininteligíveis, as quais são o último recurso que ele emprega para recalcitrar de todo jeito. E quando obedece resmunga, e executa o serviço ordenado de modo malfeito.
Aqui é o contrário. Deve haver inteira placidez nas mãos do superior, que manda aquilo que o jesuíta deve fazer.
Terceiro ponto: em todas as coisas onde não há pecado, é preciso que eu siga o juízo do superior e não o meu.
É o mesmo princípio.
Três modos de obedecer
Quarto ponto: há três maneiras de obedecer. A primeira quando fazemos o que nos é mandado em virtude da obediência. E essa maneira é boa. A segunda, que é melhor, quando obedecemos a simples ordens. A terceira e a mais perfeita de todas, quando não esperamos a ordem do superior, mas a prevemos e adivinhamos a sua vontade.
Numa Ordem Religiosa, na era clássica, quando um superior, em nome da santa obediência, mandava um religioso fazer alguma coisa dizia-lhe: “Ajoelhe-se porque o senhor vai receber uma ordem em nome da santa obediência.” Parece que na Companhia de Jesus a fórmula, lindíssima, era esta: “Pela graça e pelo amor de Nosso Senhor Jesus Cristo.” Isso significava que o inferior ia receber uma ordem em nome da santa obediência. Ajoelhava-se e o superior dava uma ordem. Se esta fosse negligenciada, cometia um pecado mortal. Portanto tinha que ser cumprida, custasse o que custasse. Esse tipo de ordem se fazia de modo relativamente raro, somente quando o inferior se encontrava em estado de revolta.
Mas há um outro modo mais corrente, conforme o qual o superior simplesmente afirma: “Padre Fulano, o senhor agora vai fazer tal coisa.” A violação de uma ordem assim não implica em pecado mortal, mas em pecado venial, às vezes em simples falta, mas era uma atitude contra a obediência.
Existe um terceiro modo de obediência, pelo qual o súdito adivinha o que o superior quer e vai fazer antes de ser mandado. Então, conforme Santo Inácio de Loyola, é bom obedecer acuado entre a espada e a parede; melhor é obedecer apenas com uma ordem que não é tão imperativa; mas o ideal é ter o espírito feito de tal maneira que, antes mesmo de o superior dizer o que quer, o religioso obedece.
Santa Teresinha obedecia a uma superiora cheia de caprichos
Para entendermos o pleno sentido de tudo isso, devemos imaginar a época de Santo Inácio, São Francisco Xavier, São Francisco de Borja, o qual foi Geral da Companhia de Jesus.
Suponhamos Santo Inácio, em seu convento, rezando, pensando, dando ordens, tudo em virtude de uma doutrina altíssima, sublimíssima, bem como de visões e revelações que ele recebia de Deus Nosso Senhor. É sabido que os “Exercícios Espirituais” lhe foram ditados por Nossa Senhora, na gruta de Manresa. Ele era um homem que difundia em torno de si o sobrenatural. O que devia fazer o bom súdito? Compreender o espírito, a mentalidade, a doutrina de Santo Inácio, de maneira que antes mesmo de este falar já entendia o que ele queria, e executava a vontade do Santo. O súdito se tornava, assim, um outro Santo Inácio. E o espírito de Santo Inácio se transmitia para ele, mais ou menos como o espírito de Elias passou para Eliseu.
Consideremos, por exemplo, Santa Teresinha tendo que prestar obediência a uma superiora que deixava muito a desejar, como era a sua.
São duas situações em que se obedece em condições completamente diferentes. Qual é a obediência mais bonita? A de um súdito de Santo Inácio que, olhando enlevado para o Santo e procurando haurir seu espírito, ser outro ele mesmo, procura adivinhar o que Santo Inácio quer? Ou a de uma Santa Teresinha do Menino Jesus diante da superiora, como Nosso Senhor Jesus Cristo no Pretório de Pilatos, e carregando de forma invisível, por cima do véu de religiosa, uma verdadeira coroa de espinhos?
Realmente não sabemos, mas vemos a beleza dos dois estilos, dos dois modos de obediência, e como em todas as circunstâncias a obediência é uma verdadeira maravilha.
Obedecer não apenas ao superior, mas aos que ocupam escalões intermediários
São maravilhas da obediência que o mundo revolucionário não conhece, e sobre as quais é construído o mundo contrarrevolucionário. Isto arrepia um revolucionário e ao mesmo tempo o acachapa, porque com sua independenciazinha, sua liberdadezinha, ele fica tão pequeno como uma pulga insignificante e suja. E nós, diante da grandeza dessas duas situações extremas, compreendemos bem o esplendor da Contra-Revolução.
Quinto ponto: deve obedecer indiferentemente a toda espécie de superiores, sem distinguir o primeiro do segundo, nem do último, mas considerar em todos igualmente a Nosso Senhor, de que eles ocupam o lugar, e lembrar-se de que a autoridade se comunica ao último por aqueles que estão acima dele.
O pensamento contido nesse princípio é o seguinte: no alto da pirâmide está Santo Inácio de Loyola; numa porção de escalões inferiores há menos santos e menos Inácios. É fatal. E no nível mais baixo estaria aquele que corresponderia ao sargento dentro de uma instituição militar. Mas é preciso obedecer, porque, diz ele, a autoridade que está acima se comunica pelos inferiores. Nada de querer obedecer somente àquele que está no mais alto, mas, pelo contrário, sempre fazer tudo de acordo com as demais autoridades que estão abaixo. O único modo de fazer a vontade dos superiores é obedecer aos que estão em baixo.
São Charbel Mackhluf e o caso da lamparina
Lembro-me de um fato que faz parte da obediência, no sentido de que o súdito não somente deve cumprir o que manda o superior, mas também receber sem protesto as punições por ele impostas, mesmo quando essas punições são injustas ou pitos insultantes que, em tese, o inferior não tem a obrigação de aceitar. É uma das formas de obediência: a paz e a serenidade diante da repreensão injusta.
Li a biografia, que é uma verdadeira maravilha, de São Charbel Mackhluf, monge oriental do rito maronita. Ele vivia em um convento situado num dos montes do Líbano, cujos religiosos se dedicavam à oração e a algum trabalho manual, como fazer cestinhas e objetos análogos, no silêncio mais completo.
Ele era um homem tão obediente que pedia licença para tudo. E nessa tebaida santíssima seu superior tinha raiva de São Charbel. Às vezes, este ia pedir uma ordem para o superior, que lhe dizia o seguinte: “Será possível que o senhor seja tão imbecil que não saiba resolver isso por si? E precisa vir me pedir uma ordem?”
Imaginemos São Charbel de capuz, alto, de barba grande, fisionomia tranquila e recolhida, e com a cabeça baixa. Depois de receber uma descompostura, ele olhava para o superior, à espera da ordem, porque o regulamento assim o exigia. O superior afinal dava uma ordem, e São Charbel saía para cumpri-la.
Era um homem indomável. Pois homens que sabem obedecer são indomáveis. No primeiro convento onde ele havia ingressado, nunca era permitido a entrada de mulher. Certo dia, por uma razão qualquer, entraram algumas mulheres lá. O fato se repetiu duas ou três vezes. Sem dar satisfação a ninguém, São Charbel mudou-se para outro convento. Era um direito natural que ele exercia: “Eu vim aqui para me santificar; a regra foi infringida e minha salvação eterna está comprometida com esse fato. Aqui está meu direito: saio deste convento e vou para outro.”
Indomável! Mas de outro lado, era o mais domável dos homens. Depois de passar anos debaixo das descomposturas desse superior, uma noite ele se lembrou de que lhe faltava uma parte do Breviário para rezar. Evidentemente não era meia-noite ainda.
Ele se dirigiu à capela para rezar e depois foi à sua cela para terminar as orações, levando um pouco de fogo. Chegando lá, viu que não tinha azeite na lamparina, mas apesar disso acendeu-a e continuou a rezar.
Era tarde da noite, todos já recolhidos, e o superior, vendo a luz acesa na cela de São Charbel, foi para lá rugindo de raiva. Porque pessoas assim são a favor de todas as liberdades, exceto da liberdade de alguém rezar mais ou fazer mais penitência. Bateu na porta e entrou.
— Que é isto? Luz acesa a esta hora, onde é que se viu?
O Santo quieto.
— Explique-me qual a razão, porque nesta hora todos já devem estar recolhidos.
— Padre, eu vos peço desculpas, mas o dia inteiro, pela ordem de Vossa Paternidade, eu estive trabalhando e só agora encontrei tempo para rezar o Breviário.
— Rezar o Breviário?! E como conseguiu azeite para a sua lamparina? De onde o retirou?
Respondeu São Charbel:
— Padre, a lamparina não tem azeite, está cheia de água.
O superior viu a mecha da lamparina ardendo na água e apenas disse o seguinte: “Reze por mim.” Saiu e fechou a porta.
Aquela era a chama da obediência, ardendo até na água. São os milagres da obediência.
Temos assim a explicação profunda a respeito desta obediência que nós, como contrarrevolucionários, devemos amar tanto. v
Plinio Corrêa de Oliveira (Extraído de conferência de 13/11/1971)
Revista Dr Plinio 162 (Setembro de 2012)
1) Fl 2,8.