De súbito, entra na sala do banquete uma mulher chorando os seus pecados, e sobre os pés divinos de Jesus derrama o bálsamo aromático que trazia numa preciosa ânfora.
Era Maria Madalena que, arrependida e humilhada, torna sua alma contrita ainda mais bela do que fora quando pura, e se converte numa santa. Porque muito amou, muito foi perdoada, tendo a imensidade do perdão granjeado a ela perfeições que poucos alcançaram. E nos emociona considerarmos que, no alto do Calvário, junto à Cruz, ao lado de Maria Santíssima e de São João, maravilhas da inocência, estava também Madalena, maravilha da penitência…
Plinio Corrêa de Oliveira