Segundo tradições antigas do Oriente e revelações privadas, São Joaquim e Santa Ana não tinham
filhos e já estavam numa idade avançada. Isso lhes causava um pesar muito grande
porque, entre os judeus, era uma vergonha não ter filhos, pois então não se podia ser antepassado
do Messias, a glória do judeu.
Apesar disso, o santo casal sempre pediu a Deus para ter um filho. Quando veio, era Nossa Senhora!
Se São Joaquim e Santa Ana raciocinassem como algumas pessoas: “Ah, eu estou pedindo
uma criança há cinco anos! Rezo todo dia meio minuto e não sou atendido! Já desanimei…” –
quanto menos a pessoa reza, mais depressa quer ser atendida – poderiam não ter sido os pais da
Santíssima Virgem, e a Mãe do Salvador nasceria de outro casal.
Assim se passa com as graças que nós pedimos: devemos rogar muito. Afinal, quando Deus
concede, Ele atende exuberante e esplendidamente, pelos rogos de Maria.
(Extraído de conferência de 31/1/1976)
A confiança produz grandes acontecimentos
São Joaquim, esposo de Sant’Ana, provavelmente seria desprezado por não ter filhos, devido à esterilidade de sua esposa. Naquele tempo, isso constituía uma tristeza, pois o casal estéril estava privado de ser da ascendência do Messias.
Por meio deste sofrimento aceito com confiança, Deus preparava a vinda do Salvador, do qual São Joaquim foi o avô.
É assim que Deus prepara os grandes acontecimentos.
Plinio Corrêa de Oliveira (Extraído de conferência de 15/8/1968)